Armador de 1,65m de altura, Dudu conseguiu driblar a baixa estatura e a juventude para criar dificuldades para a defesa do Avaí na vitória do Cruzeiro por 1 a 0, neste sábado, no Mineirão. O jogador de 17 anos sofreu o pênalti que levou ao gol da vitória apertada.
Dudu não escondeu a felicidade de atuar diante da torcida cruzeirense. "Tem que ser ousado. Fui bem, graças a Deus, e estou emocionado. Estou muito feliz", afirmou. O principal motivo para a emoção foi o apoio da torcida. "Graças a Deus, fui reconhecido. Não só eu joguei bem, mas o time jogou bem", acrescentou.
Acostumado a jogar com Dudu nas categorias de base, o volante Mateus, de 19 anos, lembrou que é difícil marcar o armador. "É baixinho, mas é encardido. Para marcar o menino tem que abrir o olho", comentou.
Natural de Goiânia, Dudu iniciou a carreira na capital de Goiás. "Comecei no Atlético Goianiense, aí o olheiro do Cruzeiro me viu jogar lá e me trouxe", revelou o armador, que defendeu a seleção brasileira no último Sul-Americano sub-17.
O técnico Adilson Batista, entretanto, alertou para que o jogador de apenas 17 anos não supere etapas. "Ele é um bom jogador, um jogador habilidoso, inteligente. Acho que vai ter um futuro bonito. Vamos devargazinho, porque, às vezes, a gente mesmo estraga o atleta", ressaltou.
Adilson revelou uma estratégia para que a pequena estatura de Dudu seja disfarçada. "Eu mando ele colocar a camisa para dentro do calção, para ficar um pouquinho mais alto", comentou o treinador, que se espelha no ex-técnico Ênio Andrade.
"Até lembrando do seu Ênio Andrade, que não deixava a gente treinar com a camisa para fora nem com a meia para baixo. Só o Renato Gaúcho que tinha permanência lá no Grêmio. O seu Ênio era muito rigoroso", disse Adilson.


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