Sem dificuldades, o Cruzeiro goleou o Náutico por 4 a 2 neste domingo à noite, no Mineirão, conseguiu sua primeira série de duas vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro e mostrou estar em ascensão na disputa. O resultado elevou o time à 12ª posição, com 27 pontos, a sete do Avaí, o quarto colocado.
O jogo válido pela 21ª rodada teve dois tempos distintos. No primeiro, o Cruzeiro passou pelo Náutico como um rolo compressor e venceu por 3 a 1. O segundo foi mais frio, talvez por conta de duas paralisações em parte da iluminação do estádio.
Wellington Paulista foi o dono da noite, com três gols, um de pênalti. Fabrício voltou a deixar o seu, após ter marcado contra o Flamengo. O Náutico descontou com Gilmar, de pênalti, e Carlinhos Bala, no final.
Guerrón jogou pouco mais de 30 minutos no segundo tempo e empolgou o torcedor com algumas arrancadas e jogadas individuais. Foi dele a assistência para o último gol de Wellington Paulista, de cabeça.
O Cruzeiro foi o dono absoluto do primeiro tempo. Impressionou o ritmo forte imposto pelos mineiros, a variação de jogadas e a vontade de todos os jogadores de chegar à vitória dentro de casa. O primeiro gol foi relâmpago, com 15 segundos de partida. O Cruzeiro saiu a bola, Gilberto driblou o marcador na ponta direita, cruzou e Wellington Paulista cabeceou no canto esquerdo: 1 a 0. Thiago Ribeiro teve chance de ampliar aos cinco minutos, após assistência de Fabrício, mas o goleiro Gledson pegou à queima-roupa. No primeiro ataque do Náutico, aos seis minutos, o árbitro Pablo dos Santos Alves se equivocou ao marcar penalidade de Gil sobre Gilmar. O atacante simulou um empurrão. Ele mesmo cobrou, deslocou Fábio e empatou o duelo no Mineirão. Após o empate, o Cruzeiro teve uma pequena queda de rendimento. Ainda assim, o time mineiro criava e levava perigo. Aos 11, por exemplo, Henrique foi derrubado na entrada da área, Gilberto cobrou com categoria e Gledson defendeu no ângulo.
Já com seu ritmo reestabelecido, o Cruzeiro chegou ao segundo gol aos 29 minutos, com Fabrício, que marcara também contra o Flamengo. O volante arriscou um chute da entrada da área e acertou a bola no ângulo direito, com violência: 2 a 1.
O Cruzeiro sustentou a pressão e o Náutico não suportou. Aos 33 minutos, o volante Henrique foi derrubado na área pelo zagueiro Vagner. Wellington Paulista bateu no ângulo direito e fez 3 a 1.
Segundo tempo
O intervalo durou 30 minutos a mais devido à queda de parte da iluminação do Mineirão. O Náutico voltou a campo modificado, com o uruguaio Acosta no lugar do armador Juliano. Em tese, a equipe pernambucana passou a contar com três atacantes.
A partida foi reiniciada com um ritmo mais lento. O Cruzeiro já não agredia tanto como antes. A melhor jogada ocorreu só aos 13 minutos, quando Jancarlos driblou três marcadores pela direita, cruzou e a bola passou pela boca do gol. Quando Adílson Batista dava instruções a Guerrón, para a alegria da torcida, a luz voltou a cair em parte do Mineirão e o árbitro paralisou o jogo.
Depois de dez minutos de interrupção, a partida recomeçou e com Guerrón no lugar do apagado Thiago Ribeiro. Em seguida, Adílson Batista trocou Gilberto por Soares.
A melhor trama do Cruzeiro se deu aos 24: Marquinhos Paraná penetrou pela direita, foi lançado por Soares e chutou na rede pelo lado de fora. Guerrón atraiu as atenções para si aos 31, em contra-ataque. Ele partiu com a bola dominada, aproximou-se da área e tentou fazer assistência para Paulista, mas o fez mal.
Aos 33, o equatoriano assistiu Wellington Paulista dentro da área e o atacante concluiu muito mal, por cima do gol de Gledson. No entanto, cinco minutos depois, Guerrón cruzou com perfeição da direita, Paulista concluiu de cabeça e ampliou o placar: 4 a 1.
Aos 43 minutos, a zaga falhou no corte, Carlinhos Bala aproveitou a sobra e chutou com força no canto esquerdo de Fábio: 4 a 2.
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